Soa a mim como um fim.
Não quero o fim,
Mesmo que saiba
Que a despeito
De mim há o fim.
Vejo o seu cuidado.
Cá estou.
Mas soa a mim
Como um medo
profundo
degenerado
como se não fosse a vida
para ser assim tão carente
de cuidado.
Atenção.
Por hoje eu me peço.
Olha o cuidado pelo mundo
Esparramando-se.
Veja a gentil mesura
Que possibilita um corpo.
Não tenha medo, eu me digo,
não tenha medo, Diogo.
Podemos fazer diferente.
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