O seu não não vai colar em mim.
Definitivamente vou,
vou sim.
Versarei sobre as griseldas
em salões mofados apesar
do brilho e dos condados.
Direi sobre tomates imensos
despetalados lado a lado
aos escaravelhos.
Contarei amiúde dos soluços
e das sestas sonoras das focas
seus primos e tios.
Não haverei de sentir medo
ou vergonha pressa ou calma
serei todo reptiliano.
Usarei as palavras de acordo
com seu desejo uma depois outra
arcabouço rios de ouros loiros.
E quando estiver assim
bem cansado
direi então que pode a vida voltar a mim.
A poesia, oh, poesia
Que queres de mim que queres de mim?
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