Tenho receio de com o fim trazer a perda até mim. Tenho receio de ser sinuoso e querer trazer o fim não para mim, apenas para os outros.
Seria possível partilhar a tortuosidade de tudo isso?
Não sei o que fazer. Inominável sensação. De querer continuar sem saber como. De não querer parar sem saber como faz para andar adiante.
Estar em roda nem sempre é conseguir estar de pé. De pé, ereto, autônomo e orgulhoso, como faz para fechar os olhos e se lançar?
Pesa o peso. A responsabilidade real é inventada. Uma construção. Uma relação construída.
Constrói como? O que está arruinado, como reconstruir? Haveria outro movimento possível?
Posso parar de perguntar?
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