Aqui estou novamente.
Dentro da minha casa.
Sozinho e tão povoado.
Uma revolução me impacienta
ela mora no meu centro esquerdo.
Calma, eu me digo.
Calma, nos diz a canção.
Como andar sem ser com os pés?
Por que andar e não ser avião?
Voar.
De aqui para alá
Daqui
para ti
Calma, Diogo
eu te peço
Algo se marca em seu corpo
sem que seja preciso definir
para sentir o que te afoga.
Morra um pouco
isso ainda é
vida.
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